ÁLCOOL
ÁLCOOL
A utilização do álcool como aditivo à gasolina teve início nos anos 30. A medida foi regulamentada pelo decreto 19.717, de 20 de fevereiro de 1931, que estabeleceu a aquisição obrigatória de álcool anidro de procedência nacional, na proporção de 5% da gasolina importada, e dava outras providências.
Entre essas demais providências, o decreto isentava de impostos de importação, expediente e taxas aduaneiras todo material necessário para a implementação e aprimoramento de usinas para a fabricação e redestilação do álcool anidro - concedendo igual beneficio à destilação do xisto.
A adição do álcool anidro à gasolina permanece indicada por lei, tendo sido elevada a proporção para 25%.
Apenas com a implantação do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), em 1975, o álcool combustível teve um impulso. Os primeiros veículos movidos a álcool hidratado chegaram às ruas em 1979. O mundo vivia a crise do petróleo e o Brasil lançava as raízes de uma capacidade instalada de produção anual de 16 bilhões de litros de álcool, o equivalente a 84 milhões de barris de petróleo/ano.
Apenas com a implantação do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), em 1975, o álcool combustível teve um impulso. Os primeiros veículos movidos a álcool hidratado chegaram às ruas em 1979. O mundo vivia a crise do petróleo e o Brasil lançava as raízes de uma capacidade instalada de produção anual de 16 bilhões de litros de álcool, o equivalente a 84 milhões de barris de petróleo/ano.
Hoje são três milhões de veículos, em média, movidos a álcool hidratado, consumindo 4,9 bilhões de litros/ano. Nas últimas décadas a substituição da gasolina pelo álcool registrou a economia de 1,8 bilhão de dólares por ano.
"Carro a álcool, um dia você vai ter um". O slogan do Proálcool quase se concretizou. A produção dos veículos crescia a cada ano, até ultrapassar os 70% em 1986. Nessa época, o Proálcool atingiu seu apogeu, quando um terço da frota nacional utilizava o álcool como combustível. Contudo, com o fim da crise do mercado internacional de petróleo, o programa foi revisto.
Sem as vantagens e incentivos de antes - tais como a redução do valor do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) -, a produção entrou em declínio até atingir 3,3%, em 2002.
Sem as vantagens e incentivos de antes - tais como a redução do valor do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) -, a produção entrou em declínio até atingir 3,3%, em 2002.
A novidade do mercado automobilístico que tem aumentado a participação do álcool no segmento fica por conta dos carros bicombustíveis. Esses veículos permitem ao proprietário escolher com qual produto irá abastecer: álcool hidratado ou gasolina.
Muitos países têm mostrado interesse em misturar álcool à gasolina para reduzir a emissão de gases poluentes. Por isso, a Petrobras desenvolve - em cooperação com outros segmentos da sociedade - um programa de exportação de álcool para o mercado externo.
ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO COMBUSTIVEL (AEAC)
ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO COMBUSTIVEL (AEAC)
O produto adicionado por lei federal à gasolina é o álcool anidro (isento de água). Ele é obtido a partir da fermentação do caldo da cana-de-açúcar e, de acordo com a Portaria ANP 45/01, possui teor alcoólico mínimo de 99,3º INPM.
ÁLCOOL ETÍLICO HIDRATADO COMBUSTÍVEL (AEHC)
O álcool combustível é um produto renovável e limpo que contribui para redução do efeito estufa e diminui substancialmente a poluição do ar, minimizando os seus impactos na saúde pública.
No Brasil, o uso intenso do álcool restringe a emissão de poluentes da crescente frota de veículos, principalmente de monóxido de carbono, óxidos de enxofre, compostos de chumbo e compostos orgânicos tóxicos como o benzeno.
O álcool etílico hidratado combustível (AEHC), utilizado nos carros a álcool, como o próprio nome diz é hidratado, ou seja, possui água. Esse teor de água é, em média, de 7% (a Portaria ANP 45/01 fixa o teor alcoólico na faixa de 92,6º a 93,8º INPM. Este produto não é utilizado como aditivo à gasolina.
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