Efeito Estufa e Camada de Ozonio
Efeito Estufa O carbono presente na atmosfera garante uma das condições básicas para a existência de vida no planeta: a temperatura. A Terra é aquecida pelas radiações infravermelhas emitidas pelo Sol até uma temperatura de -27oC. Essas radiações chegam à superfície e são refletidas para o espaço. O carbono forma uma redoma protetora que aprisiona parte dessas radiações infravermelhas e as reflete novamente para a superfície. Isso produz um aumento de 43oC na temperatura média do planeta, mantendo-a em torno dos 16oC. Sem o carbono na atmosfera a superfície seria coberta de gelo.
O excesso de carbono, no entanto, tenderia a aprisionar mais radiações infravermelhas, produzindo o chamado efeito estufa: a elevação da temperatura média a ponto de reduzir ou até acabar com as calotas de gelo que cobrem os pólos. Os cientistas ainda não estão de acordo se o efeito estufa já está ocorrendo, mas preocupam-se com o aumento do dióxido de carbono na atmosfera a um ritmo médio de 1% ao ano. A queima da cobertura vegetal nos países subdesenvolvidos é responsável por 25% desse aumento. A maior fonte, no entanto, é a queima de combustíveis fósseis, como o petróleo, principalmente nos países desenvolvidos. O Japão é o que tem registrado maior crescimento: de 1985 a 1989, sua emissão de dióxido de carbono passa de 265 milhões de toneladas por ano para 299 milhões.
Novo dilúvio – Pesquisas realizadas pela Nasa mostram que a temperatura média do planeta já subiu 0,18oC desde o início do século. Nos anos 80, fotos tiradas pelo satélite meteorológico Nimbus em um período de 15 anos registram a diminuição do perímetro de gelo em volta dos pólos. Supondo o efeito estufa em ação, os cientistas projetam um cenário de dilúvio: o aquecimento do ar aumenta a evaporação da água do mar, cria um maior volume de nuvens, faz crescer o nível de chuvas e altera o regime dos ventos. Haveria chuvas intensas em áreas hoje desérticas, como o norte da África e o nordeste do Brasil, e faltaria água em regiões férteis, como o meio-oeste dos EUA. O degelo das calotas polares elevaria o nível do mar, inundando ilhas e áreas costeiras. Holanda, Bangladesh, Miami, Rio de Janeiro e parte de Nova York, por exemplo, sumiriam do mapa.
O aumento da temperatura global também provocaria a multiplicação de ervas daninhas e insetos e a transferência das pragas de clima quente – como a mosca tsé-tsé, que vive no centro da África – para regiões de clima frio. A absorção do excesso de dióxido de carbono faria a vegetação crescer mais rapidamente e retirar mais nutrientes do solo. Segundo essas projeções, as florestas temperadas só sobreviveriam no Canadá.
O excesso de carbono, no entanto, tenderia a aprisionar mais radiações infravermelhas, produzindo o chamado efeito estufa: a elevação da temperatura média a ponto de reduzir ou até acabar com as calotas de gelo que cobrem os pólos. Os cientistas ainda não estão de acordo se o efeito estufa já está ocorrendo, mas preocupam-se com o aumento do dióxido de carbono na atmosfera a um ritmo médio de 1% ao ano. A queima da cobertura vegetal nos países subdesenvolvidos é responsável por 25% desse aumento. A maior fonte, no entanto, é a queima de combustíveis fósseis, como o petróleo, principalmente nos países desenvolvidos. O Japão é o que tem registrado maior crescimento: de 1985 a 1989, sua emissão de dióxido de carbono passa de 265 milhões de toneladas por ano para 299 milhões.
Novo dilúvio – Pesquisas realizadas pela Nasa mostram que a temperatura média do planeta já subiu 0,18oC desde o início do século. Nos anos 80, fotos tiradas pelo satélite meteorológico Nimbus em um período de 15 anos registram a diminuição do perímetro de gelo em volta dos pólos. Supondo o efeito estufa em ação, os cientistas projetam um cenário de dilúvio: o aquecimento do ar aumenta a evaporação da água do mar, cria um maior volume de nuvens, faz crescer o nível de chuvas e altera o regime dos ventos. Haveria chuvas intensas em áreas hoje desérticas, como o norte da África e o nordeste do Brasil, e faltaria água em regiões férteis, como o meio-oeste dos EUA. O degelo das calotas polares elevaria o nível do mar, inundando ilhas e áreas costeiras. Holanda, Bangladesh, Miami, Rio de Janeiro e parte de Nova York, por exemplo, sumiriam do mapa.
O aumento da temperatura global também provocaria a multiplicação de ervas daninhas e insetos e a transferência das pragas de clima quente – como a mosca tsé-tsé, que vive no centro da África – para regiões de clima frio. A absorção do excesso de dióxido de carbono faria a vegetação crescer mais rapidamente e retirar mais nutrientes do solo. Segundo essas projeções, as florestas temperadas só sobreviveriam no Canadá.
Camada de Ozônio
Situada na estratosfera, entre os quilômetros 20 e 35 de altitude, a camada de ozônio possui cerca de 15 km de espessura. A sua constituição há milhões de anos atrás é de suma importância, pois o ozônio é capaz de diminuir grandemente a passagem de raios ultravioleta do Sol, prejudiciais ao homem. Sem a existência da camada de ozônio, os raios ultravioleta aniquilariam todas as formas de vida no planeta, por isso, a camada de ozônio é algo fundamental para todos os seres vivos.
Há evidências científicas de que o homem tem fabricado substâncias que estão destruindo a camada de ozônio. Em 1977, cientistas descobriram a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida, a partir daí, várias outras detecções de redução da camada em todo o mundo foram feitas.
Os principais gases que destroem a camada de ozônio são os clorofluorcarbonos (CFCs), usados como propelentes em aerossóis, isolantes em equipamentos de refrigeração e para produzir materiais plásticos. O cloro reage com o ozônio, transformando-o em oxigênio. Uma única molécula de CFC pode destruir 100 mil moléculas de ozônio.
Em setembro de 1987, através do Programa das Nações Unidas para Proteção do Meio Ambiente, 31 países assinaram o Protocolo de Montreal, o qual estabelecia a redução pela metade da utilização de CFC até o ano de 2000. No Brasil, mesmo não sendo tão utilizado, o uso de CFC foi proibido a partir de 1989.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) estima que a cada 1% de perda da camada de ozônio, surge 50 mil novos casos de câncer de pele, e 100 mil casos de cegueira, ocasionados pela catarata, em todo o mundo.
Situada na estratosfera, entre os quilômetros 20 e 35 de altitude, a camada de ozônio possui cerca de 15 km de espessura. A sua constituição há milhões de anos atrás é de suma importância, pois o ozônio é capaz de diminuir grandemente a passagem de raios ultravioleta do Sol, prejudiciais ao homem. Sem a existência da camada de ozônio, os raios ultravioleta aniquilariam todas as formas de vida no planeta, por isso, a camada de ozônio é algo fundamental para todos os seres vivos.
Há evidências científicas de que o homem tem fabricado substâncias que estão destruindo a camada de ozônio. Em 1977, cientistas descobriram a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida, a partir daí, várias outras detecções de redução da camada em todo o mundo foram feitas.
Os principais gases que destroem a camada de ozônio são os clorofluorcarbonos (CFCs), usados como propelentes em aerossóis, isolantes em equipamentos de refrigeração e para produzir materiais plásticos. O cloro reage com o ozônio, transformando-o em oxigênio. Uma única molécula de CFC pode destruir 100 mil moléculas de ozônio.
Em setembro de 1987, através do Programa das Nações Unidas para Proteção do Meio Ambiente, 31 países assinaram o Protocolo de Montreal, o qual estabelecia a redução pela metade da utilização de CFC até o ano de 2000. No Brasil, mesmo não sendo tão utilizado, o uso de CFC foi proibido a partir de 1989.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) estima que a cada 1% de perda da camada de ozônio, surge 50 mil novos casos de câncer de pele, e 100 mil casos de cegueira, ocasionados pela catarata, em todo o mundo.
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