Modelos
Atômicos
Modelos são estruturas
montadas de acordo com as informações que temos a respeito de algo e a partir
do momento em que fazemos novas descobertas, esses modelos vão se modificando.
O
átomo dos Gregos (450 a.C.)
Demócrito e Leucipo
Modelo filosófico, sem base
experimental, que deu origem a sua
designação atual – Átomo.
A matéria é descontínua e
formada por partículas indivisíveis, os átomos.
A (não) Tomo (parte) = átomo
O
átomo de Dalton (1803)
Foi o primeiro modelo com
bases científicas
Baseado nas Leis Ponderais
Estrutura maciça
Indivisível
Indestrutível
Imperecível
Conhecido como o modelo da “bola
de bilhar”.
CONCLUSÕES
1 elemento, ou substancias
químicas simples.
2 elementos substancia
composta
Todos os átomos de um mesmo
elemento são idênticos entre si apresentam massas e propriedades físicas e
químicas iguais
Os átomos de elementos
diferentes possuem massa e propriedades diferentes
Os compostos se formam
quando os átomos se unem entre si em uma relação constante e simples.
Erros
do Modelo de Dalton
As ideias de Dalton não são
adequadas atualmente, pois conhecemos prótons, nêutrons e elétrons, além disso,
as massas dos elementos nem sempre são constantes (isótopos, isóbaros).
O modelo de Dalton é útil para
se explicar a quantidade de matéria, pois é mais simples.
O
átomo de Thomson (1898)
Sendo os raios catódicos, um
fluxo de elétrons, pode-se concluir que:
Os elétrons se propagam em
linha reta
Possuem massa e são
corpusculares
Possuem carga elétrica de
natureza negativa (descoberta do próton de carga positiva)
Esfera maciça
Divisível
Indestrutível
Imperecível
Com carga elétrica
Modelo do “Pudim de Passas”
Esfera positiva com elétrons
(negativos), incrustrados no seu interior.
Matéria neutra supõe que tem
a mesma quantidade de cargas positivas e negativas
Erro
do modelo de Thomson
Elétrons incrustrados no
núcleo do átomo, porém sua maior contribuição foi a descoberta do elétron.
O
átomo de Rutherford (1911)
Rutherford baseou o seu
modelo na famosa experiência que leva o seu nome.
Usou o polônio (Po), um material emissor de partículas alfa, e
projetou seus raios através de uma fina lâmina de ouro (Au), com um anteparo de sulfeto de zinco (ZnS).
Rutherford percebeu que a
maior parte dos raios atravessava a lamina de ouro e poucos eram desviados ou
retornavam. Com isso percebeu que o átomo poderia ser composto por muitos
vazios, com um núcleo denso e uma eletrosfera muito ampla, onde orbitavam os elétrons.
Este modelo ficou conhecido
como “modelo orbital”
A maioria das partículas
atravessava a lamina de ouro, projetando-se no anteparo.
Poucas partículas eram
desviadas do seu caminho, com isso supôs que as partículas alfa passavam por
espaços existentes na eletrosfera do átomo de ouro.
As partículas alfa que
sofressem desvio ou retorno se chocavam com o núcleo do átomo de ouro
O núcleo é muito pequeno em
relação à eletrosfera
Se o núcleo repele
partículas positivas, então o núcleo é positivo também.
A lâmina de ouro possui
espaços comparados a uma peneira
Átomo e matéria são descontínuos
Erros
do Modelo de Rutherford
Não explica os fenômenos eletromagnéticos existentes entre o núcleo e a
eletrosfera, com isso o núcleo poderia atrair todos os elétrons para si, colapsando o átomo.
O
átomo de Rutherfor-Bohr (1913)
Os elétrons nos átomos se
movem em forma circular ao redor do núcleo, formando uma série de camadas ou
núcleos, formando uma série de camadas ou níveis.
Cada nível tem seu próprio
valor energético
Não é permitido a um
elétron permanecer em dois desses níveis
Um elétron pode passar de um
nível para outro de maior energia
Quando o elétron for
excitado ele passa para a outra camada, isto é, há uma transição eletrônica.
O elétron também pode voltar
ao seu nível inicial, liberando energia na forma de ondas eletromagnéticas.
Fóton: energia
eletromagnética emanada após a absorção de elétrons
Essa troca de nível que
ocorre com os elétrons pode ser explicada pelo teste da chama.
Orbitas descrita no modelo
de Bohr
Tendo trocado de nível, ao
retornar para o seu nível inicial, o elétron libera um fóton em forma de luz
que se apresenta diferente de acordo com o elemento químico.
Por que quando colocamos
seus elétrons sobre o calor da chama, excitamos seus elétrons.
Passando para um nível maior
de energia, ao retornarem liberam uma energia em forma de luz.
A Química Quântica aponta
para esse modelo aperfeiçoado e constitui a disciplina de partículas
elementares que hoje são muitas e não só as estudadas no Ensino Médio.
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