terça-feira, 9 de julho de 2013

Quimiluminescência

Na natureza existem alguns organismos que geram bioluminescência.
Os mais famosos são os peixes abissais, espécies de minhoca criam uma secreção luminosa, várias espécies de cogumelos brilham e os vaga-lumes. Um exemplo disso está no oceano. Os dinoflagelados, espécies de plâncton unicelular, são famosos por brilhar com uma aparência mística quando são incomodados. O problema é que qualquer agitação na água, pode desencadear  o fenômeno. Marés, tempestades, animais de vida marinha e inclusive os navios que passam podem fazer com que grandes quantidades de plâncton produzam luz simultaneamente. Os dinoflagelados são responsáveis pelo fenômeno conhecido como mar luminoso, que faz o oceano brilhar. Em alguns casos, esse brilho é tão intenso que interfere na navegação marítima.
Em geral, a bioluminescência envolve a combinação de dois tipos de substâncias em uma reação que produz luz.

Uma é a luciferina, ou a substância que produz a luz. A outra é a luciferase, ou a enzima que catalisa a reação. Em alguns casos, a luciferina é uma proteína conhecida como foto proteína, e o processo de produção de luz requer um íon carregado para ativar a reação. Ativadores neurológicos, mecânicos, químicos ou os ainda não detectados podem iniciar as reações que criam a luz. 

Os termos luciferina e luciferase originam-se do latim lúcifer, que significa “que traz luz”. Eles são termos genéricos, e não nomes de substâncias químicas específicas. Muitas substâncias diferentes podem agir como luciferinas e luciferases, dependendo das espécies da forma de vida bioluminescente.
Ver esta reação é possível através dos bastões luminosos, chamados de GLOW STICK e com eles, veio esse monte de coisinha, pulseirinha, cordãozinho, tubinho e bagulhos diversos que vemos em aniversários e festas.
Na página do Face  tem como construir um desses glow stick.
Fonte: mundogump


Vídeo mostrando a maré vermelha em San Diego


Viu que legal! Essa é a química

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